Líder mundial na produção de grãos e responsável por produzir um em cada cinco pratos de comida que chegam à mesa da população do planeta, o Brasil renovou por mais cinco anos o acordo de cooperação com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um dos projetos que serão continuados é o […]
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Líder mundial na produção de grãos e responsável por produzir um em cada cinco pratos de comida que chegam à mesa da população do planeta, o Brasil renovou por mais cinco anos o acordo de cooperação com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um dos projetos que serão continuados é o de “Apoio ao Aprimoramento e a Consolidação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional”, realizado pelo Ministério da Cidadania.
Em reunião com o diretor-geral da FAO, o chinês Qu Dongyu, na sexta-feira (07/10), em Roma, o ministro Ronaldo Bento destacou a importância das políticas públicas brasileiras no enfrentamento à pobreza e à fome. Também participou do encontro o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), o embaixador Rui Pereira.
“O Ministério da Cidadania é o responsável pela promoção da agricultura familiar e pelo enfrentamento à insegurança alimentar. Colocamos o Brasil à disposição para a extensão dessa parceria, como também das boas práticas que temos adotado no país. Temos tido sucesso na questão do enfrentamento à insegurança alimentar e no combate à erradicação da pobreza”, frisou Ronaldo Bento durante discurso na sede da FAO, na capital italiana.
Uma das iniciativas que contribuem para a erradicação da fome no país é o Alimenta Brasil, programa que garante a compra da produção de agricultores familiares e permite que esses alimentos cheguem às mesas de escolas, hospitais, restaurantes comunitários, creches e instituições de assistência social.
O ministro da Cidadania citou, ainda, o Brasil Fraterno, Comida no Prato, que faz a conexão entre bancos de alimentos e reduz a burocracia para que empresários do setor alimentício consigam fazer doações. “Outro foco também é em relação à diminuição das perdas e do desperdício de alimentos e, com isso, otimizarmos a entrega de alimentos e enfrentar a insegurança alimentar”, pontuou Ronaldo Bento.
Outra frente de ação do Ministério da Cidadania na redução da insegurança alimentar é o Auxílio Brasil. O programa de transferência de renda chega, em outubro de 2022, a mais de 21,1 milhões de famílias beneficiárias, o maior patamar da história dos programas de transferência de renda no país.
Além de garantir um mínimo de R$ 600 para os contemplados, o programa conta com benefícios complementares. Um deles é o Auxílio Inclusão Produtiva Rural, que paga um valor adicional de R$ 200 para pequenos produtores interessados em dar escala para sua produção.
Fonte: Agrolink