Cafeicultores de diferentes elos da cadeia de produção e comercialização do café se reúnem de quarta (16/11) a sexta-feira (18/11), em Belo Horizonte, na 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), que volta neste ano de forma totalmente presencial, após dois anos de restrições causadas pela pandemia de covid-19. Um dos destaques do evento é […]
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Cafeicultores de diferentes elos da cadeia de produção e comercialização do café se reúnem de quarta (16/11) a sexta-feira (18/11), em Belo Horizonte, na 10ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), que volta neste ano de forma totalmente presencial, após dois anos de restrições causadas pela pandemia de covid-19.
Um dos destaques do evento é a premiação Coffee of the Year [café do ano, em inglês], que recebeu um recorde de inscritos. São mais de 500 concorrentes, representando as 32 regiões brasileiras produtoras de café nas categorias arábica e canéfora.
As amostras já passaram por uma primeira etapa de seleção, e, durante o evento, o público poderá provar, a cego, as 15 melhores, sendo 10 do tipo arábica e 5 de canéfora. Os dois vencedores serão anunciados na tarde do último dia do evento.
Em 2021, a SIC ocorreu em formato híbrido e contou com 16 mil visitantes/acessos de 25 países. Já em 2020, o evento foi realizado de forma totalmente remota. Diretor da Café Editora e um dos organizadores do evento, Caio Fontes conta que a expectativa é que, em 2022, a edição retome os patamares de público pré-pandemia, com mais de 20 mil visitantes.
“O público da SIC é um público profissional. A gente inclui desde o produtor de café até o profissional que está lá na ponta, no que eu chamo de servir o café, seja em uma cafeteria, um restaurante, uma padaria, um hotel. Ela é um evento de negócios e trata com todos os atores da cadeia”, explicou.
Entre os debates que interessam à cadeia de produção, o clima é um dos que recebe mais destaque, devido à importância das condições climáticas para o cultivo do café e à crescente demanda por produtos mais sustentáveis.
“A influência climática não é mais algo que pode acontecer e ter algum impacto. Eu digo que o clima já é algo sistêmico do nosso processo. A gente tem que conviver com mudanças climáticas e impactos que o clima vem trazendo.“
Fonte: Globo Rural