Um ano após o lançamento, em 18 de novembro de 2021, a 7ª edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças, organizado pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), comprova que a mudança para o formato virtual e gratuito – em função da pandemia da COVID-19 – aumentou consideravelmente o número de participações, […]
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Um ano após o lançamento, em 18 de novembro de 2021, a 7ª edição do Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças, organizado pela Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP), comprova que a mudança para o formato virtual e gratuito – em função da pandemia da COVID-19 – aumentou consideravelmente o número de participações, especialmente, de mulheres.
Disponibilizado em módulos sobre Rastreabilidade, Colheita, Beneficiamento, Nanotecnologia na pós-colheita, Análise não destrutiva da qualidade e Produtos Minimamente Processados (PMPs), o curso já chegou a 1254 municípios brasileiros (22,5%) de todos os estados, com destaque para São Paulo – 13,4% das inscrições, Bahia – 11,7% e Minas Gerais – 10,3%.
O formato virtual também já contemplou 30 participantes de 11 países (Angola, Equador, Paraguai, Moçambique, Peru, Argentina, Cabo Verde, Portugal, Honduras, Colômbia e Uruguai). O curso tem a contribuição de 45 conteudistas e instrutores (oito Centros de Pesquisa da Embrapa e instituições públicas e privadas), que ajudaram a produzir seis apostilas, num total de 395 páginas (podem ser salvas em PDF para leitura posterior ou impressão), dez vídeos de práticas em laboratório; duas visitas técnicas virtuais; nove podcasts; dez infográficos; 15 animações gráficas (whiteboards), além de 46 videoaulas.
A analista da Gerência Geral de Parcerias da Embrapa (Brasília – DF) Aline Branquinho Silva explica que “o formato com certificação modular representa um impacto positivo, a ser estendido para outras capacitações, já que o percentual de conclusão é sempre superior a 50%, relativamente maior do que a média de 40% dos demais cursos do e-Campo (plataforma na qual são disponibilizadas as capacitações virtuais)”.
“É natural que nos primeiros meses de lançamento as capacitações on-line tenham um boom de inscrições e que esse número vá diminuindo ao longo dos anos. Ainda sim, é notável que o curso de pós-colheita – mesmo após um ano – tenha uma média de 300 inscritos por mês. Um desafio para 2023 é aumentar a participação de profissionais da assistência técnica e extensão rural e de produtores”, explica a pedagoga.
E é em função dos próximos desafios que o pesquisador e coordenador do curso, Marcos David Ferreira, já articula novidades para o ano que vem, entre as quais, a criação de novos módulos virtuais sobre o uso racional e seguro da água e também sobre perdas e desperdícios de alimentos, bem como ações presenciais em eventos ligados ao tema.
“Tivemos o apoio de emenda parlamentar do deputado federal Vitor Lippi (PSDB – SP), que nos ajudou a saltar de 100 participantes na edição presencial em 2019 para quase 6 mil até agora, contribuindo com um setor carente de informações e tecnologias. Agora, com um novo apoio financeiro, além de manter a 7ª edição disponível, esperamos levar novos conteúdo na 8ª edição, também de forma gratuita, para que a tecnologia represente uma mudança de paradigma para as pessoas participantes do curso”, finaliza o pesquisador.
Fonte: Portal do Agronegócio