Para formar profissionais arrojados, a Fundação Coopercitrus Credicitrus, em parceria com o Centro Paula Souza, oferece gratuitamente o curso Técnico em Agronegócio e a graduação em Big Data no Agronegócio, com aulas teóricas em ambiente propício ao aprendizado e aulas práticas nas suas próprias áreas agropastoris.
As instituições de ensino do Centro Paula Souza, Escola Técnica Estadual (Etec) e Fatec Faculdade de Tecnologia (Fatec) estão com inscrições abertas para seus vestibulares. A Fatec Bebedouro – Jorge Caram Sabbag, com capacitação superior gratuita, está com as inscrições abertas até 2 de junto às 15h. As matrículas devem ser realizadas pelo endereço eletrônico www.vestibularfatec.com.br.
Para concorrer a uma vaga para o 2º semestre de 2023, os interessados devem ter concluído o Ensino Médio regular ou equivalente, comprovando a conclusão até a data da matrícula. A prova será aplicada em 25 de junho.
Em Bebedouro, são 40 vagas disponíveis para o curso superior de Tecnologia em Big Data no Agronegócio, oferecido em parceria com a Fundação Coopercitrus Credicitrus, cujo objetivo é a formação em desenvolvimento de software e de soluções de sistemas de informação, aplicados na resolução de problemas no contexto do Agronegócio. Há mais 40 vagas para Tecnólogo em Logística, com foco no gerenciamento de veículos, administração, cálculo e mobilidade urbana.
A Etec Idio Zucchi está com inscrições abertas até às 15h do dia 8 de maio no site www.vestibulinhoetec.com.br. A taxa integral de inscrição é R$ 33. Na inscrição, o candidato pode escolher uma segunda opção, desde que o curso seja oferecido na mesma unidade. A prova será aplicada em 4 de junho a partir das 13h30.
Estudantes relatam a experiência
O consultor de sustentabilidade da Coopercitrus e aluno do curso Superior em Big Data no Agronegócio, Bóris Wiazowski, conta que a qualificação oferecida pela Fatec e Etec são diferenciadas: “A grade curricular é excepcional com bons conteúdos e professores de excelente qualificação, com mestrado e doutorado. Além do conhecimento na área, eles têm mais de quatro anos de experiência. Esse já é um critério de qualidade que não se encontra em outros cursos”.
As disciplinas do Big Data são voltadas para as áreas do agronegócio e inglês instrumental em todos os semestres: “Isso incentiva os alunos a terem melhoria na disciplina. Além disso, temos aulas de matemática, estatísticas, lógicas de programação e português para ter boa redação e habilidade de comunicação. O curso navega em diferentes áreas dos conhecimentos e faz que alunos saiam com formação completa”, conta, empolgado com o aprendizado.
Com um novo olhar sobre a especialização e cheio de descobertas, Wiazowski menciona que na Fatec, a partir do segundo semestre, os estudantes podem participar de uma série de convênios que existem com universidades do mundo, podendo fazer intercâmbio nos Estados Unidos ou na europa, desde que domine o idioma.
Outro ponto destacado por Wiazowski é o programa de estágio na cooperativa: “Estamos muito próximos de empresas do agro. Uma vez ao mês, ao sábado, oferecemos cursos extracurriculares com temas voltados para o agro, envolvendo agropecuária, no caso dos cursos da Etec, bem como cursos que envolvem tecnologia da informação”.
Também professor, Guilherme Neves sentiu a vontade de voltar a ser estudante quando assumiu as aulas de Robótica em um colégio de Bebedouro, SP: “Sou professor e concluí duas faculdades, de Matemática e de Física, e leciono há mais de vinte anos para alunos do ensino médio de Bebedouro e região”.
O professor, e agora aluno da Fatec, diz que, mesmo permanecendo muito tempo com os estudantes em sala de aula, sempre gostou da área da tecnologia e, até então, resolvia muito da demanda escolar com aplicações e pequenos sistemas criados por ele, mesmo sem muita sofisticação: “Resolvi encarar este desafio de voltar a ser aluno, em parte pela necessidade de aprimorar meus conhecimentos e pela experiência de poder criar soluções que podiam facilitar a vida das pessoas. Foi então que soube da Fatec e do Big Data no Agronegócio. Procurei pela grade e toda a proposta me agradou muito. Me inscrevi no vestibular para o segundo semestre de 2022 e ingressei logo em seguida”.
Neves conta que, mesmo estando no segundo semestre, já consegue identificar fatores que colaboram para seu ânimo total em relação ao curso: “Toda a estrutura oferecida pela Fundação Coopercitrus Credicitrus torna o desenvolvimento das aulas mais confortável e eficiente. A parceria tem oportunizado aos alunos aprofundarem seus conhecimentos em áreas técnicas e relacionadas à agricultura, além de nos permitir o contato com profissionais qualificados, comprometidos com a cooperativa e a sociedade. Acredito que toda essa experiência e aperfeiçoamento serão muito importantes no futuro”.
Outro fator apontado pelo estudante é a demanda por profissionais na área de TI e a possibilidade de criação de desenvolvimento que a área de tecnologia permite. “Foi a partir de uma disciplina do curso, a do Projeto Integrador, que me foi possível pensar, criar e colocar em funcionamento uma automação que indica prestadores de serviço e estabelecimentos comercias sempre que um usuário solicita, tudo isso sem a necessidade de instalar nada no smartphone do usuário e usando a principal ferramenta de comunicação atualmente, o WhatsApp”, conta Neves.
Outro aluno do Big Data, Renan de Jesus, decidiu fazer o curso quando ainda cursava Logística na Fatec: “Meu propósito é trabalhar com dados e automações na área de Logística de Suprimentos. No meu entendimento, juntar os conhecimentos das duas faculdades me tornaria um profissional preparado para o mercado”, explica.
Jesus afirma suas expectativas foram atendidas pelo curso: “O nível técnico dos professores é absurdo, a qualidade do ensino e a ampla diversidade de matérias agregaram muito conhecimento em pouco tempo. É comum que, em um dia, estejamos aprendendo sobre preparo do solo e, no outro, estejamos construindo aplicações de linguagem de programação”, conta o estudante. Para Jesus, a grade diversificada atende o que o curso propõe: “Estou no 4° semestre e, quando entrei, praticamente, não conhecia nada da área de tecnologia. Hoje, já estou atuando na área, inclusive conforme havia me planejado. Sou analista de suprimentos e trabalho diretamente com dados, indicadores e automações. Resta pouco mais de um ano para finalizar e já estou certo de que irei seguir atuando com processamento de dados de Supply Chain, principalmente em empresas do agronegócio, que, na minha percepção, têm maior potencial para investimento em tecnologia”, finaliza.