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Nutrição de soqueira: tudo o que você precisa saber

Para uma nutrição de soqueira eficiente, é necessária uma adubação equilibrada de todos os nutrientes. Segundo a Lei do Mínimo ou Liebig, a eficiência da adubação pode ser comprometida pela deficiência de um ou mais nutrientes na cana-soca. A disponibilidade dos nutrientes do solo às plantas é um fator primordial para altas produtividades das culturas. […]


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Nutrição de soqueira: tudo o que você precisa saber

Para uma nutrição de soqueira eficiente, é necessária uma adubação equilibrada de todos os nutrientes. Segundo a Lei do Mínimo ou Liebig, a eficiência da adubação pode ser comprometida pela deficiência de um ou mais nutrientes na cana-soca.

A disponibilidade dos nutrientes do solo às plantas é um fator primordial para altas produtividades das culturas. Em muitas situações, os teores dos nutrientes no solo são adequados para suprir as necessidades nutricionais das plantas. Entretanto, a disponibilidade dos nutrientes pode ser prejudicada por um ou mais fatores, ficando aquém das necessidades das culturas

Corretivos de solo

A correção do solo é imprescindível para o sucesso da adubação, melhorando o pH do solo e, dessa forma, a disponibilidade de nutrientes para a cultura.

Em canaviais já instalados não é possível realizar o revolvimento do solo para incorporação do calcário, que tem baixa mobilidade e reatividade quando aplicado na superfície, em geral, leva mais de 4 anos apara atingir profundidades superiores a 10 cm. O ideal é fazer um bom perfil de solo com incorporação profunda de calcário em altas doses no momento da instalação da cultura e depois que a cultura está instalada realizar a manutenção com aplicação de calcário e gesso para que o cálcio consiga distribuir-se mais facilmente no perfil do solo e incrementar o desenvolvimento radicular.

 

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Em áreas onde a lavora já está instalada e/ou que apresente problemas de baixa disponibilidade de cálcio e magnésio, uma opção é a aplicação de óxidos de cálcio e magnésio em substituição ou complementação a calagem e gessagem. Os óxidos são calcários calcinados em fornos a altas temperaturas e apresentam uma reação mais rápida do que o calcário e além de terem demonstrado maior capacidade de mobilidade no perfil do solo.

Adubação com N, P e K

A adubação pretende fornecer nutrientes para o desenvolvimento da cultura e manter a fertilidade do solo em níveis médios durante todo o ciclo da cultura, visando atenuar a queda de produtividade, promover o aumento do número de cortes do canavial, evitando que o solo chegue exaurido na época da reforma.

A cana-de-açúcar é extremamente exigente em potássio, altas produtividades aliadas a adubações deficientes têm promovido a diminuição desse nutriente nos solos. O ideal é trabalhar em solos com níveis baixos a médios de potássio com uma relação de 0,8-1,0 kg/ha de Nitrogênio e 1,2- 1,5kg/ha de Potássio por tonelada de cana produzida, seguindo a nova recomendação do boletim 100 do IAC (Tabela 1). Somente em solos com teores acima de 3 mmol/dm3 podemos trabalhar com a relação de 1 kg de K2O para 1 tonelada de cana produzida.

Com relação ao fosforo a pesquisa científica determinou que toda a dosagem de fósforo necessária para 5 anos da cultura deve ser aplicada no plantio. Hoje, se verifica que alguns solos muito pobres em fósforo podem responder a doses adicionais nas soqueiras, ou mesmo à uma fosfatagem.  De forma mais prática em solos pobres em fosforo devemos fazer uma fosfatagem em área total e solos com teores médios devemos pelo menos repor o fosforo extraído pela cultura.

A cana-de-açúcar exporta grandes quantidades de nutrientes. Para uma produção de 100 toneladas de colmo por hectare são exportados em média 90 kg/há de N, 35 kg/há de P2O5 e 135 kg/há de K 2 O.

Para não empobrecer o solo devemos buscar fórmulas de adubação de soqueira que forneça N, P e K de forma equilibrada de acordo com a extração da cana, saindo do padrão de mercado que hoje é o 20-00-20.  Devemos buscar fórmulas mais próximas da relação de exportação que seria 18-07-27, ou buscar pelo menos fórmulas de adubo próximas a essa.

O ideal é realizar análise de solo, pois sabendo os níveis de cada nutriente no solo seremos mais assertivos na recomendação da adubação, seguindo como está na tabela 1 as recomendações de P e K de acordo com os níveis no solo.

 

Tabela1- Nova recomendação Boletim 100 IAC.

 

 

Produtividade esperada T/ha N P (mg/dm3 K (mmolc/dm3
0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,5-3,0 >3,0
N(Kg/ha) P2O5 (Kg/ha) K2O(Kg/ha)
<80 80 40 20 0 0 100 90 70 50
80-100 100 40 20 0 0 140 120 100 70
100-120 120 60 40 30 0 160 140 120 90
120-140 140 60 40 30 0 180 160 140 100
>140 140 60 40 30 0 200 180 160 100

 

 

Em relação as fontes de N devemos ter cuidado com a ureia devido a possível perca por volatilização, sendo preferencialmente incorporada a 5 cm de profundidade. Entretanto esta operação, de forma mecânica, é de baixo rendimento operacional o que em muitas situações inviabilizam a sua adoção. Além disso, em função da quantidade e palhada produzida pela cana a incorporação do fertilizante é bastante dificultada.

Caso seja aplicado adubo a base de ureia por cima da palha sem incorporar temos em média uma perca de 30% da ureia, sendo que esta perca pode variar de alguns poucos porcentos até mais de 60 %, pois vamos depender de fatores climáticos, ou seja da chuva. Caso ocorra uma chuva de 20mm após a aplicação, a água da chuva vai fazer a incorporação da ureia no solo e não teremos perca. Porém se não chover, ou se chover poucos milímetros que não seja o suficiente para incorporar a ureia ao solo teremos grandes percas podendo chegar até mais de 60%.

A alternativa que temos é o uso de nitrato de amônio como fonte de N, em comparação com a ureia as perdas por volatilização são 95% menores.  O nitrato é um pouco mais caro que ureia, porém o benefício de poder aplicar por cima da palha de cana, sem perda compensa o custo.

Outro nutriente que também tem respondido em aumento de produtividade é o enxofre, muito exigido pelas gramíneas como a cana e faz parte do ciclo do nitrogênio dentro da planta.  O fornecimento de enxofre pode ser realizado através do gesso, que não tem se mostrado a melhor fonte para a cana por descer no perfil do solo e não se concentrar onde há a maior parte do sistema radicular da cultura, que é mais superficial. Fontes com enxofre elementar, conseguem liberar mais gradualmente o nutriente para a cultura e melhorar a resposta em produtividade.

Micronutrientes

Exigidos em pouca quantidade, porém não menos importante do que os demais, pois a falta de um deles pode ser o limitante de produtividade.  Na tabela abaixo temos a necessidade média dos micronutrientes para a cana.

 

Tabela 2 – Necessidade média de micronutrientes para produção de 100 toneladas.

 

MICRONUTRIENTE DOSE (gramas/ha)
Boro 300 a 800
Zinco 300 a 700
Manganês 150 a 300
Cobre 40 a 100
Molibdênio 100 a 300

 

De modo geral o boro e o zinco são os elementos que mais apresentam deficiência na cultura da cana, tendo boas respostas a adubação .

O boro pode ser fornecido via corte de soqueira, para auxiliar no reestabelecimento da soqueira e o uso de fonte de liberação mais lenta junto coma a adubação de solo auxiliará no suprimento do nutriente no final de ciclo, devido a sua alta demanda nessa fase e baixa disponibilidade por ser o elemento muito móvel no solo perdendo por lixiviação, principalmente em solos arenosos.

A deficiência de Zn afeta diretamente o perfilhamento e o crescimento da planta, que são dois fatores fundamentais à produtividade da cana-de-açúcar e, ainda, à longevidade das soqueiras. O Zn é precursor do ácido indolacético (AIA), responsável pela produção de enzimas que irão promover o alongamento e crescimento celular. Ao contrário do boro o zinco tem alto efeito residual no solo e o teor de Zn considerado limitante para a cultura é de 1,2 mg.dm-3 (extrator DTPA) segundo o novo boletim 100 do IAC. Por seu alto efeito residual podemos trabalhar de preferência com adubações via solo, no corte se soqueira ou junto com o adubo de cobertura, mas também nada impedi de usar via pulverização aproveitando as aplicações de broca e cigarrinha.

O manganês está associado às diversas funções essenciais tais como: Síntese de proteínas, carboidratos e lipídeos; funcionamento dos cloroplastos; divisão e extensão celular; processo de fotossíntese; processo de respiração e ativação enzimática. A adubação com manganês pode influenciar positivamente diversos parâmetros agronômico, sendo o principal o aumento da ATR, trazendo retorno imediato ao produtor que recebe da usina pelo ATR de sua cana. No solo o teor ideal é acima de 1,2mg/dm3 (Novo Boletim 100 IAC), abaixo desse valor temos de fazer adubação com esse elemento, podendo ser aplicado via solo ou via folha.

O cobre é um dos micronutrientes de maior importância para a cana-de-açúcar, atuando como ativador de diversas enzimas, no processo da fotossíntese, e na resistência a várias doenças. A disponibilidade do cobre é afetada pela calagem, quanto maior o Ph do solo menor é sua disponibilidade as plantas. Também sofre interação negativa com fosforo e zinco reduzindo sua disponibilidade. Solos com teor de cobre abaixo do nível crítico (Cu < 0,8 mg/dm3 – DTPA) devem receber adubação com esse nutriente via solo ou via folha.

O molibdênio age diretamente sobre as enzimas redutase do nitrato e nitrogenase, podendo colaborar para a fixação biológica no solo e assimilação de nitrogênio, destacando sua importância na adubação nitrogenada. No solo tem baixo efeito residual assim como o boro, sendo necessário o fornecimento todo ano. A dose padrão segundo o novo boletim 100 do IAC é de 0,6 kg/há de molibdênio

Buscando sempre atingir altas produtividades não podemos negligenciar os resultados das análises de solo, buscando nutrir a planta de forma equilibrada durante todo o ciclo da cultura. Uma planta bem nutrida vai conseguir expressar seu potencial genético, suportando melhor ataque de pragas, doenças e estresse climáticos.

Para mais informações procure uma de nossas unidades ou entre em contato com nossos Consultores Técnicos Comerciais.

Por:
Cristiano José do Amaral
Fabiano Cesar Coelho
Ricardo de Souza Madiolo
Equipe Desenvolvimento Técnico de Mercado Cana-de-açúcar

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